A Paixão de Jesus 

A Paixão de Jesus 

Machado de Assis - Domínio Público

sinopse

O drama da Paixão, que compreende os momentos finais de dor e sofrimento da vida de Jesus Cristo entre os homens, está impregnado de forma indelével no pensamento da cristandade. Embora Miguel-Pereira afirme, em seu estudo crítico e biográfico sobre Machado de Assis (Machado de Assis, 1935), que foi característica marcante do espírito machadiano a aversão à crença religiosa e a qualquer espécie de mística, há textos do bruxo do Cosme Velho que mostram que ele não foi de todo indiferente em relação às coisas espirituais. Em significativos momentos de sua carreira, o escritor fluminense expressa seu sentimento em relação às celebrações de semana santa, seja exaltando o fúnebre sudário do “Homem-Deus”, seja criticando, indignado, práticas da tradição católica apoiadas mais no materialismo do que na experiência mística. Seduzido pelos eventos da Paixão, o Bruxo revela em tais textos sensibilidade ímpar para criticar a hipocrisia humana sem deixar de encontrar, séculos após a morte de Cristo, momentos de humanidade e renovada comoção na leitura dos Evangelhos.

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