No conto Almas agradecidas, Machado de Assis conta uma história de dois amigos que se conheceram no colégio. Certo dia encontram-se novamente, depois de adultos, no ginásio (uma espécie de teatro amador). Um denominado Oliveira e o outro Magalhães. Magalhães perde seu emprego e Oliveira insiste em ajudá-lo, coisa que Magalhães fez bem em aceitar, pois conseguiu um emprego melhor. Oliveira empresta-lhe dinheiro e através de seus contatos, consegue-lhe uma posição, bem melhor do que à que Magalhães havia perdido. A cada dia que passa, mais unidos ficam,até que Oliveira conta-lhe sobre sua paixão: Cecília, filha do comendador Vasconcelos, seu amigo| e contou-lhe também da sua timidez, então Magalhães oferece sua ajuda, que por personalidade era mais "despachado" e mais vivido do que Oliveira. Não tinha um dia em que Magalhães não fosse a casa de Cecília. A grande maestria de Magalhães foi fazer com que Cecília, que era bela e rica, se apaixonasse por ele e não por Oliveira. Ao decidirem-se casar, Magalhães escreve uma carta à Oliveira, na qual dá a impressão de profundo pesar e pensamentos de suicídio. Quando encontrou Magalhães, este disse-lhe que não contou toda a história: ele estava amando Cecília também, e por isso resolveu se afastar dela. Oliveira o perdoa e abençoa o casamento, continuando amigo dos dois, contudo,sem nunca foi à casa de seu amigo.
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