Teatro e os povos indígenas

Teatro e os povos indígenas

João Paulo Barreto Yepamahsã, Juão Nyn, Juan Francisco Moreno Montenegro, Carla Ávila, Veronica Fabrini, Anderson Kary Báya, Jaider Esbell, Lilly Baniwa, José Ricardo Roberto da Silva, Luna Rosa Recaldes, Helena Corezomaé, Emerson Pontes, Jade Ribeiro, Zahy Guajajara, Raquel Kubeo, Juma Pariri, Ana Luiza da Silva, Paula González Seguel, Luiz Davi Vieira Gonçalves, Dayane Nunes, Elaine Rollemberg, Naine Terena e Andreia Duarte - n-1 edições

sinopse

Estamos vivendo um momento paradoxal da nossa história, em especial a brasileira. Muitos eventos marcam este período, desde a catastrófica pandemia da Covid-19, a desconcertante política nacional que vem contrariando a tendência mundial em relação à proteção ambiental e dos povos originários, mas também, pela existência de uma produção inquieta de arte, pesquisa e encontros para a sobrevivência física e cultural. No meio desse emaranhado de acontecimentos nasce o livro digital: Teatro e os povos indígenas – Janelas abertas para a possibilidade, enquanto uma coletânea que reúne diferentes vozes, em torno do fazer teatral dos povos originários. Apesar de haver ainda poucas publicações que lidam com essa reflexão, é interessante perceber que em todas as regiões do Brasil, bem como em países vizinhos da nossa "América Latina, existem artistas, professores universitários, pensadores indígenas e não indígenas praticando, experimentando e pensando a arte teatral em um atravessamento entre cosmologias diversas. Como outros campos artísticos, a relação entre o teatro e os povos indígenas é um espaço a ser confrontado, problematizado, estudado, pautado, a partir de suas estéticas, intenções, encontros e hibridações. São fazeres que geram questões sobre o lugar histórico do teatro enquanto instrumento da colonização, como o mercado da arte se organiza e quais são as suas disputas, a importância da representatividade, a construção "de narrativas indígenas demarcando identidade por meio de espetáculos e performances e, até mesmo, sobre as possibilidades de rever e reconstruir o que seria uma noção exclusiva do fazer teatral."

572 páginas

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